Vamos falar no papel.
O papel foi inventado na China para substituir outros materiais que eram usados para a escrita, como o papiro, pergaminho, tábuas de argila, pedras, tecidos, cortiça.
No ano de 105 a.C., T’sai Lun, funcionário imperial chinês, foi considerado o pai do papel fabricado com pasta de madeira (celulose).
Lun inventou a folha de espessura fina, formada em moldes planos e porosos a partir de fibras vegetais, das mais diversas fontes.
Para conseguir estas fibras, Lun deixava os vegetais de molho em água e, em seguida, batia-os, para que suas fibras fossem liberadas e ficassem dispersas na água, prontas para serem empregadas na fabricação do papel.
Desde quando foi inventado até hoje, o método de fabricação do papel é o mesmo, como sua matéria-prima (fibras vegetais = fibras de celulose).
Muita tecnologia tem sido incorporada nestes anos, tanto para a obtenção das fibras como na manufatura do papel.
No Brasil, por volta de 99% da pasta celulósica produzida provém da madeira e o 1% restante é obtido de outras matérias-primas fibrosas, como sisal, bambu e línter de algodão.
Algumas fábricas de papel, conscientemente, possuem áreas de reflorestamento de árvores.
Outra fonte de pasta celulósica é a partir da reciclagem do papel.
Neste caso, os papéis são coletados para este fim e é dado o nome de aparas.
Os papéis são classificados de acordo com sua utilidade.
Assim, existe o papel para embalagens (46%), imprimir e escrever (34%), cartões e cartolinas (10%), sanitários (8%) e especiais (2%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário