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Levando Jesus às Nações!

terça-feira, 18 de março de 2014

Pomin e o coração da batatinha




A combinação do amor com a natureza é o que mostraremos na história abaixo que nos foi enviada pela senhora Lenira da família Palmeira da Cidade de Petrópolis RJ
  


Conta-nos a senhora que plantou no quintal de sua casa uma batata inglesa brotada, e que todos os dias, dedicava a ela seu carinho e seu amor cuidando, regando e ofertando-lhe as seguintes palavras
  


- (VOCE ESTA MUITO LINDA MEU AMOR)





e repetia este gesto nobre e carinhoso todos os dias, até que algum tempo passou e ela notou as folhagens secando, Então disse a suas irmãs,

- (SERÁ QUE ELA DEU ALGUMA BATATA?).


Com muito jeitinho e carinho cavou em torno de onde estava a plantinha por hora, seca, e para sua surpresa, colhe apenas uma batata, que se formou a nos mostrar que a natureza espera de nós nada mais que muito carinho, respeito e muito amor.








Matéria do Pomin no Jornal Brasil Raiz





Pomin matéria tribuna de Petrópolis


Atendendo ao Chamado da Jornalista (JANAINA DO CARMO), em nosso mural de recado, fizemos uma pesquisa e colaboramos com a matéria abaixo publicada no Jornal Tribuna de Petrópolis, neste domingo dia 17 de outubro de 2010.
Por se tratar de mais um fruto da natureza e estar ligado ao meio ambiente, trago a matéria a todos os amigos colaboradores deste blogue.
Parabenizamos a Jornalista JANAINA DO CARMO pelo belíssimo trabalho.

Pedro Pomin


Chamada:

Lei de 1916 impede doação de alimentos

Em vigor há 94 anos, lei federal prevê a detenção por até cinco anos do responsável por doação de alimento que provoque qualquer
probrede saúde no beneficiário. Esta lei, segundo donos de réstaura
ntes, impede que passem a mitigar a fome de 50 milhões de pessoas em to país. O sanitarista Pedro Pomin disse à Tribuna que a comida jogada fora somente por bares e lanchonetes seriasuficiente para alimentar diariamente 10 milhões de pessoas. Em Petrópolis, calcula-se que acomida descartada corresponda à metade das 300 toneladí lixo que são recolhidas todos os dias. Em todo o país, por ano, 70 mil toneladas de alimentos preparados são jogados todos os dias no lixo.

Matéria:


Lei proíbe restaurantes de doar alimentos

JANAINA DO CARMO - Redação Tribuna

MATÉRIA:

No Brasil, por ano, 70 mil toneladas de comida são jogadas no lixo. Estatísticas mostram que o país é o campeão no desperdício de alimentos. De acordo com uma pesquisa da empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma família de classe média joga fora, em média, 182,5 quilos de comida anualmente, o que daria para alimentar por seis rneses uma criança. Como pode um país que possui mais de 50 ínílhões de famintos, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, desperdiçar tanta comida? Para o sanitarista Pedro Pomim, a cultura do desperdício e a falta de consciência são as causas para tanto desperdício. "A frase popular é melhor sobrar do que faltar mostra que esta prática é cultural. Esse hábito característico do brasileiro de adquirir è não exatamente consumir alimentos de forma exagerada colocou o país na lista dos 10 maiores do mundo no desperdício de comida", lamentou.
Em Petrópolis, cerca de 300 toneladas de lixo são recolhidas por dia. Estima-se que boa parte do que é jogado fora é de comida ainda em condições de ser consumida. Na semana passada, o catador de lixo Luiz dos Santos de Jesus recolheu em uma coletora na Rua General Rondon mais de cem ovos de galinha cozidos. “ O achado” revelou o catador. Com tanta gente passando fome, como alguém pode jogar fora comida boa? Ela poderia ser doada. Vai ter sempre alguem querendo. É um absurdo uma pessoa jogar um alimento que não está estragado no lixo “ Sempre que encontro algo assim fico revoltado “ protestou.

Apesar do fato causar indig nação, existe uma lei federal que proíbe a doação de alimentos e quem desobedecê-la pode ser punido. De acordo com a Lei 3.071 de 1916, quem doa uma refeição pronta assume os riscos caso venha a fazer mal a alguém, e prevê detenção de até cinco anos para o responsável, mesmo que a comida seja doada em boas condições e venha estragar por deficiência no armazenamento ou manipulação de quem a recebe. "Por esse motivo não é difícil encontrarmos filas de pessoas para revirar as lixeiras em busca de comida. Esta situação desumana poderia ser evitada com a revogação e renovação de uma Lei tão antiga” ressaltou o Sanitarista.
De acordo com um levantamento feito pelo sanitarista, a comida descartada no País representa mais da metade do lixo produzido por ano. Só nos bares, restaurantes e lanchonete de 15% a 50% do que é preparado para os clientes é jogado fora, o que daria para alimentar diariamente mais de dez milhões de pessoas. Para Jaci Oliva Salvi, gerente de uma churrascaria no Quitandinha, não há como reaproveitar os alimentos depois que eles são servidos e a única solução é jogar fora. "Infelizmente não temos outra opção. Somos proibidos de doar. Procuramos ter um controle na quantidade de carne que é preparada, mas em relação aos outros alimentos, como saladas, maionese e arroz, não dá, o que não é consumido pelos clientes tem que ser descartado”, disse. De acordo com o Gerente não ha como calcular a quantidade de alimento que vai para o lixo, mas ressalta que a quantidade e grande. “Existem pratos que alguns clientes nem tocam, mesmo assim não podemos servir para outra pessoa, e infelizmente temos que jogar fora”. Lamentou.
Pedro pomin relata que existem inúmeros empresários que estão sofrendo processos por desrespeitar a lei.
Um exemplo é o dono de um restaurante self service localizado no Centro. Ele conta, que doava os alimentos para os moradores de rua, mas acabou sendo multado pela Vigilância Sanitária. "Tive muitos problemas mas em relação a este assunto. Agora respeito a lei e jogo a comida fora", disse o empresário, que preferiu não se identificar por medo de represálias.


Odesperdício de alimentos atravessa toda a cadeia produtiva. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografias e
Estatísticas (IBGE), aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido: 20% nacolheita. 8% no transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento 1% no varejo e 20% no processamento colinário e habitos alimentáres. De tudo que é produzido no Brasil. 40 % são jogados no lixo, índice quatro vezes maior que o dos Estados Unidos.

Segundo Maria Celeste, presidente da Associação de Produtores Rurais do Caxambu, 40% dos produtos expostos no Horto Municipal, em Itaipava, vão para o lixo. Folhagens e frutas são os alimentos mais perecíveis. "Os hábitos dos consumidores levam ao desperdício. Tocar ou apertar algumas frutas pode acabar machucando o alimento e depois não dá mais para vender. As pessoas não compram nada se estiver machucado ou amassado, tem que estar em perfeito estado, mesmo se co locarmos um preço mais barato o consumidor não leva", informou. A boa notícia é que os 35 produtores do Horto Municipal doam boa parte dos produtos que não são vendidos. Segundo Mana Celeste, cerca de 50 quilos de alimentos são doados todos os domingos. A creche Jesus menino e a instituição do padre Quinha são algumas entidades que recebem o produto. “Os próprios responsáveis vão no horto pegar a mercadoria. Qualquer instituição que estiver interessada pode nos procurar”, disse.