Postagens

Levando Jesus às Nações!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O destino final do pneu velho


O destino final do pneu velho










O destino final do pneu velho

Ainda é pequeno – e um mercado promissor – o percentual de resíduo industrial transformado em matéria-prima ou em energia para a fabricação de outros produtos no Brasil. Atualmente, dos resíduos gerados pelas indústrias nacionais, 16% seguem para aterros, 1% é incinerado e só 5% são co-processados.

Os pneus são um exemplo clássico. Eles são utilizados para a fabricação de cimento, em vez de serem queimados ou depositados a céu aberto. Nesse modelo de reaproveitamento, o cimento é produzido com a energia gerada pela queima controlada e filtrada de pneus inservíveis.

No Ceará, esse trabalho é feito pela Votorantim Cimentos, instalada em Sobral há 18 anos, onde aplica a tecnologia de co-processamento difundida nos Estados Unidos e na Europa desde os anos 1990. No Brasil, seu uso foi regulamentado em 1999 pela Resolução número 264 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Desde então, toda empresa que incinera pneus e outros materiais para serem usados na produção de cimento deve seguir critérios específicos. Um deles é garantir que filtros evitem a poluição do ar no processo de queima.

Longe de ser uma ação filantrópica, o co-processamento pode se tornar uma fonte de economia para as empresas. Foi o que aconteceu com a Votorantim Cimentos, que responde por metade do volume co-processado do país. Na prática, significa que 50% dos pneus inservíveis normalmente seguiriam para aterros, lixões e depósitos irregulares. Ou poderiam se transformar em vetores de proliferação do mosquito transmissor da dengue.

Em 2006, a taxa de substituição energética por combustível proveniente dos resíduos no caso da Votorantim foi de 7,5%, mas em algumas fábricas esse índice foi a 35%. Além disso, 10% da matéria-prima utilizada têm como origem os pneus co-processados.

No ano passado, a empresa atingiu o volume recorde de cerca de 400 mil toneladas, enquanto o volume médio co-processado no Brasil está na casa das 800 mil toneladas. É o equivalente a 30% do total de lixo industrial produzido por ano no país, segundo a empresa.

No ano passado, foram processados mais de um milhão de toneladas de resíduos no Brasil. O sistema é todo automatizado. Podem ser processados resíduos siderúrgicos, petroquímicos, automobilísticos, metais, tintas, embalagens, papel e pneumáticos. Não podem ser processados resíduos hospitalares, domésticos brutos, radioativos, pesticidas agrotóxicos e explosivos.

A tecnologia de co-processamento consiste em destruir resíduos industriais a altas temperaturas em fornos de cimento, aproveitar o lixo industrial como potencial para geração energética e sua fração mineral como matéria-prima. O calor e os filtros especiais impedem que elementos químicos sejam jogados na atmosfera durante o processo de queima. A uma temperatura de 200 graus centígrados, os resíduos são destruídos de forma ambientalmente correta, segundo as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) desenvolve, desde 1999, um programa de coleta e destinação de pneus inservíveis que já deu destinação correta a mais de 100 milhões de pneus.
Além da transformação em combustível alternativo na indústria de cimentos, os pneus considerados inservíveis têm utilização como asfalto borracha ou na utilização em novos artefatos, como tapetes para carros e pisos industriais.

No Brasil, todos os anos cerca de 17 milhões de pneus são co-processados. Os estados do Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os primeiros a criar resoluções estaduais específicas para essa atividade. A resolução define procedimentos, critérios e aspectos técnicos específicos de licenciamento ambiental para o co-processamento de resíduos em fornos rotativos de clínquer, para a fabricação de cimento. E define um controle estrito das emissões atmosféricas, de forma a não comprometer a qualidade do cimento produzido, a saúde dos funcionários das fábricas nem da população no entorno.
Site de origem;
http://www.silcon.com.br/2008/06/20/o-destino-final-do-pneu-velho/

História do Papel





Vamos falar no papel. 

O papel foi inventado na China para substituir outros materiais que eram usados para a escrita, como o papiro, pergaminho, tábuas de argila, pedras, tecidos, cortiça.

No ano de 105 a.C., T’sai Lun, funcionário imperial chinês, foi considerado o pai do papel fabricado com pasta de madeira (celulose).

Lun inventou a folha de espessura fina, formada em moldes planos e porosos a partir de fibras vegetais, das mais diversas fontes.

Para conseguir estas fibras, Lun deixava os vegetais de molho em água e, em seguida, batia-os, para que suas fibras fossem liberadas e ficassem dispersas na água, prontas para serem empregadas na fabricação do papel.

Desde quando foi inventado até hoje, o método de fabricação do papel é o mesmo, como sua matéria-prima (fibras vegetais = fibras de celulose).
Muita tecnologia tem sido incorporada nestes anos, tanto para a obtenção das fibras como na manufatura do papel.

No Brasil, por volta de 99% da pasta celulósica produzida provém da madeira e o 1% restante é obtido de outras matérias-primas fibrosas, como sisal, bambu e línter de algodão.
Algumas fábricas de papel, conscientemente, possuem áreas de reflorestamento de árvores.
Outra fonte de pasta celulósica é a partir da reciclagem do papel.
Neste caso, os papéis são coletados para este fim e é dado o nome de aparas.
Os papéis são classificados de acordo com sua utilidade.
Assim, existe o papel para embalagens (46%), imprimir e escrever (34%), cartões e cartolinas (10%), sanitários (8%) e especiais (2%).

Los Angeles proibirá sacolas de plástico


Repassando...

A cidade de Los Angeles anunciou que proibirá o uso de sacolas de plástico nos comércios a partir de julho de 2010, conforme foi aprovado em uma votação na Prefeitura da cidade californiana, informou hoje a imprensa local.
Quando a medida entrar em vigor, os consumidores serão obrigados a utilizar as próprias bolsas para carregar as compras ou a pagar US$ 0,25 para adquiri-las nos estabelecimentos de comércio, em papel ou em material biodegradável.
A iniciativa tem como objetivo reduzir o consumo de plástico nesta cidade, a segunda maior dos Estados Unidos, atrás de Nova York, e evitar que se polua mais o mar, como acontece muitas vezes.
"É a regra mais sensível com o meio ambiente que fizemos", assegurou o vereador Bill Rosendahl.
Los Angeles será a segunda cidade da Califórnia, após San Francisco, a autorizar esta medida. San Francisco aprovou algo similar em 2007.
O objetivo das duas cidades é pressionar os legisladores do estado para que aprovem uma lei que eliminaria o uso das sacolas de plástico de seus territórios a partir de 2012.
Estima-se que Los Angeles consuma 2,3 bilhões de bolsas de plástico ao ano, das que só 5% são recicladas em todo o estado.