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domingo, 30 de março de 2014

Pense antes de gerar o lixo


Quanto tempo seria preciso para encher de lixo 16.400 caminhões enfileirados de São Paulo ao Rio de Janeiro? Um ano? Um mês? Muito menos. Segundo o Instituto Akatu, o Brasil produz atualmente 115 mil toneladas de lixo por dia. Isso quer dizer que nossos caminhões estariam cheios em apenas 72 horas.

Grande parte do material que jogamos nos lixões das cidades são papéis, plásticos, vidros e metais que podem ser reciclados. Além de colaborar com a limpeza do meio-ambiente, a reciclagem economiza recursos naturais e energia.

PETs e alumínio

Cada lata de alumínio reciclada, por exemplo, economiza energia elétrica suficiente para manter uma lâmpada de 60 watts acesa por quatro horas, segundo dados do Instituto Akatu. E a reciclagem de 100 toneladas de plástico evita o uso de 1 tonelada de petróleo.

Mas apenas a reciclagem não basta. Garrafas do tipo PET, quando são recicladas, dão origem a outros materiais como solados de sapato, roupas e até bichos de pelúcia. Porém, a demanda por estes produtos é bem inferior a demanda por garrafas, ou seja, muitas delas ainda iriam para o lixo.

Os três Rs: reduzir, reutilizar e reciclar

Por este motivo, o mais indicado para colaborar com a limpeza e preservação do meio-ambiente é seguir a didática conhecida como 3 Rs: reduzir a quantidade de lixo produzido, reutilizar os produtos e daí reciclar materiais.

Dicas para você aplicar no dia-a-dia

A redução de resíduos começa antes de fazer as compras. A primeira dica é observar quanto lixo um produto produz antes mesmo de levá-lo para casa e, então, escolher aquele que é menos poluente.

É bom evitar os que possuem embalagens descartáveis, como legumes e frutas na bandeja de isopor coberta por plástico PVC, por exemplo. Elas podem até parecer mais modernas e higiênicas, mas gera lixo desnecessário.

Outro exemplo que gera muitos resíduos são os alimentos de fast-food.
Após comer o lanche você joga fora a caixinha do sanduíche, da batata, o copo descartável, o canudo e a embalagem de papel do canudo. Sem contar os saches de ketchup e mostarda.

Dê preferência a pratos, xícaras, copos e talheres de materiais duráveis em vez dos descartáveis.
Além disso, as embalagens de vidro ou metais podem ser reutilizadas para outras funções, como guardar objetos.

Outra forma de evitar o desperdício é imprimir apenas o que for realmente necessário. Pode-se, ainda, usar o verso de impressões antigas como bloco de rascunho ou imprimir nos dois lados da folha.

O plástico pode ficar no meio-ambiente por até 500 anos até se decompor. Por isso, no supermercado, as sacolinhas plásticas devem perder espaço para outras não-descartáveis, como as que são usadas em feiras livres. O acúmulo desses sacos poluem rios e podem até matar animais aquático sufocados.

O desperdício de alimentos também deve ser evitado. É possível aproveitar muitos alimentos integralmente, como fazer suco da casca do abacaxi e utilizar talos de verduras para encrementar tortas e sopas. Veja algumas dicas aqui.

Lixo no lugar certo

Pilhas e baterias de celular não podem ser jogadas no lixo comum. Esses materiais contém substâncias tóxicas que, no solo, contaminam os lençóis subterrâneos de água. O ideal é levá-las até um depósito apropriado.

O óleo que usamos na cozinha também não deve ser despejado na pia ou no ralo. Um litro de óleo pode contaminar cerca de 1 milhão de litros de água. Por este motivo, o ideal é colocar este material numa garrafa plástica antes de jogá-lo no lixo.

É importante lembrar que o óleo ainda é muito utilizado para fabricar sabão e sabonete caseiros. Esse pode ser o destino do seu óleo, caso conheça algum local que realize este trabalho.

Não esqueça da reciclagem

Claro que os materiais que sobram têm que ser reciclado. Separe-os por tipo e procure a coleta seletiva mais próxima da sua casa.

É bom lembrar que o símbolo de reciclagem nas embalagens quer dizer que aquele material tem potencial para ser reciclado e não que ele é mais ecológico do que outro similar. Por isso, fique atento na hora de fazer suas compras.

Lixo um problema mal resolvido

A história do lixo pertence à própria história da civilização humana, pois o homem é o único ser vivo que não consegue ter seus dejetos inteiramente reciclados pela natureza. Originalmente a palavra lixo vem do latim lix que significa cinzas ou lixívia. No Brasil, atribui-se ao lixo, segundo a NBR - 10.004 Classificação de 1987 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a denominação de Resíduo Sólido; residuu, também do latim, significa o que sobra de determinadas substâncias, e sólido é incorporado para diferenciara dos resíduos líquidos e gases.

Consideram-se Resíduos Sólidos, de conformidade com a referida Norma, todos os resíduos no estado sólido e semi-sólido resultantes das atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, de serviços, de varrição ou agrícola.

O Brasil produz aproximadamente 240 mil toneladas de lixo por dia, número inferior ao dos EUA (607 t/dia), mas bem superior ao de países como a Alemanha (85 t/dia) e a Suécia (10,4 t/dia). Dentre os resíduos sólidos (lixo) produzidos no país, 76% são jogados nos lixões (amontoados de lixo num terreno, sem nenhum tipo de tratamento) e outros 13% nos chamados “aterros controlados”. Apenas 10% do total coletado têm como destino final os aterros sanitários. A disposição inadequada do lixo em áreas consideradas impróprias provoca a poluição do solo, água e ar.

A geração de resíduos sólidos no Brasil é um dos graves problemas enfrentados pelo poder público, principalmente no nível municipal. Os municípios se defrontam com a escassez de recursos financeiros para investir na coleta, no processamento e disposição final do lixo onde certos materiais podem levar até 400 anos para se decompor.

No Brasil, apenas 63% dos domicílios contam com coleta regular de lixo. A população não atendida queima seu lixo, enterram ou dispõe-no junto a habitações, logradouros públicos, terrenos baldios, encostas e cursos de água, contaminando o ambiente e comprometendo a saúde humana.

A escolha das áreas para deposição do lixo nas imediações das comunidades geralmente é feita de maneira aleatória ou baseada apenas no custo do transporte. O lixo é, então, depositado sob a forma de pilhas ou espalhado, constituindo o famoso "lixão", sem que nenhum tipo de tratamento seja executado. Os lixões constituem uma das formas mais primitivas para destinação final do lixo.

O Lixo


O lixo é um dos mais sérios problemas sanitários e ambientais do mundo moderno. A falta de uma Política a nível nacional para os Resíduos Sólidos faz com que o Brasil deixe de ganhar, pelo menos, U$ 4,6 bilhões, todo o ano, por não reciclar o seu lixo.

Na zona rural a situação se agrava ainda mais, fazendo com que a população utilize rios e espaços a céu aberto para colocar seu lixo, acarretando uma série de doenças nos habitantes e poluição nos corpos hídricos e no solo. De uma maneira em geral, são as comunidades periféricas das metrópoles e as localizadas nas zonas rurais as que mais sofrem com o mau cheiro, condições de higiene e a degradação ambiental devido à proximidade com este tipo de resíduo.

Este artigo aborda, inicialmente, a problemática do lixo no que se refere a seus impactos no meio ambiente e na saúde pública, a importância da educação ambiental como um instrumento para sensibilizar a população quanto às conseqüências da sua disposição inadequada e, finalmente, relata uma experiência de educação ambiental nas escolas de uma comunidade rural do semi-árido brasileiro no enfrentamento do problema do lixo.

O estudo de caso baseia-se na comunidade rural de Mirandas localizada no município de Caraúbas, na região Oeste do Rio Grande do Norte a 296 Km de distância da capital Natal. Há uma elevada densidade demográfica com aproximadamente 226 famílias na comunidade. Esta comunidade faz parte da área piloto do PROASNE (Projeto de Águas Subterrâneas para o Nordeste do Brasil) que vem desenvolvendo uma série de ações de auto-sustentabilidade na localidade desde fevereiro de 2001.

Por considerarmos a aquisição de informações e conhecimentos um aspecto indispensável para a construção de uma nova visão de mundo capaz de orientar ações no sentido da sustentabilidade, foram desenvolvidas com as duas escolas da comunidade atividades que estimularam nos alunos uma compreensão dos problemas ambientais, em especial o lixo, em uma perspectiva de cidadania.
O lixo é um dos mais sérios problemas sanitários e ambientais do mundo moderno. A falta de uma Política a nível nacional para os Resíduos Sólidos faz com que o Brasil deixe de ganhar, pelo menos, U$ 4,6 bilhões, todo o ano, por não reciclar o seu lixo.
Na zona rural a situação se agrava ainda mais, fazendo com que a população utilize rios e espaços a céu aberto para colocar seu lixo, acarretando uma série de doenças nos habitantes e poluição nos corpos hídricos e no solo. De uma maneira em geral, são as comunidades periféricas das metrópoles e as localizadas nas zonas rurais as que mais sofrem com o mau cheiro, condições de higiene e a degradação ambiental devido à proximidade com este tipo de resíduo.

Este artigo aborda, inicialmente, a problemática do lixo no que se refere a seus impactos no meio ambiente e na saúde pública, a importância da educação ambiental como um instrumento para sensibilizar a população quanto às conseqüências da sua disposição inadequada e, finalmente, relata uma experiência de educação ambiental nas escolas de uma comunidade rural do semi-árido brasileiro no enfrentamento do problema do lixo.

O estudo de caso baseia-se na comunidade rural de Mirandas localizada no município de Caraúbas, na região Oeste do Rio Grande do Norte a 296 Km de distância da capital Natal. Há uma elevada densidade demográfica com aproximadamente 226 famílias na comunidade. Esta comunidade faz parte da área piloto do PROASNE (Projeto de Águas Subterrâneas para o Nordeste do Brasil) que vem desenvolvendo uma série de ações de auto-sustentabilidade na localidade desde fevereiro de 2001.

Por considerarmos a aquisição de informações e conhecimentos um aspecto indispensável para a construção de uma nova visão de mundo capaz de orientar ações no sentido da sustentabilidade, foram desenvolvidas com as duas escolas da comunidade atividades que estimularam nos alunos uma compreensão dos problemas ambientais, em especial o lixo, em uma perspectiva de cidadania.

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